As opiniões sobre Proteus, game recém-laçado por Ed Key e David Kanaga, são tão divididas quanto as do público de um show com Justin Bieber e Mastodon. Pessoalmente, eu acho que o jogo é simpaticíssimo. Ele me relaxa, o que certamente não acontece com a maioria dos jogos que eu tenho jogado. É um game raro que parece simplesmente existir, e consegue forjar uma conexão com a natureza que é mais espiritual do que fotorrealista. Acho que o que quero dizer é que ele tem alma. E é misterioso.
Mas talvez isso não seja o bastante para convencer você. Afinal, tem muita gente usando o argumento (cada vez mais sem sentido) de que, como ele não tem regras claras, não é um jogo. Eu o transformei no meu próprio jogo: quero ver se consigo ouvir toda a música feita por Kanaga e encontrar todas as pequenas criaturas que produzem sons. Mas sou o único que registra os pontos.
Se você quer ter a sensação do que é Proteus, veja esse vídeo sem comentários feito pelo usuário OmGarret no YouTube. Não é a mesma coisa que sair explorando você mesmo, mas não significa que você não possa dar uma relaxada mesmo assim.
